Setembro amarelo: se precisar, busque ajuda!

Setembro é o mês escolhido para falar sobre a prevenção de suic#dios. A data foi escolhida pela Associação internacional para prevenção de suic#dios e endossada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2016 e 2021, houve aumento de 45% nas taxas de m#rtalidade por suic#dio em adolescentes de 10 a 14 anos, e de 49,3% entre 15 a 19 anos. Podemos entender o suic#dio como desfecho de uma equação com diversos fatores e algumas incógnitas. Enquanto buscamos respostas, no entanto, tendemos a ignorar o que está bem estabelecido.

Uma tentativa de suic#dio prévia é o principal fator de risco para o suic#dio na população em geral.  A maioria dos hospitais tem protocolos rigorosos para manejo de diversas emergências médica, porém indivíduos que tentam suic#dio frequentemente não recebem a atenção e o encaminhamento adequados. Alguns sequer buscam atendimento, com receio de como serão ou devido a experiencia negativas.

Outro importante fator de risco é a presença de transtornos mentais. O acesso ao tratamento em saúde mental, no entanto, é desigual.  Essa lacuna é ainda mais expressiva entre crianças e adolescentes, justamente a faixa etária em que a maioria das doenças psiquiátricas tem início. Ou seja, quando disponível, em geral, a intervenção é tardia, momento em que enfrentamos mais complicações. Além disso, mais uma vez, o estigma é visto como barreira para o cuidado.

Evidentemente, campanhas de prevenção são essenciais para informar, conscientizar e ajudar a quebrar preconceitos, contribuindo para o maior acesso aos recursos terapêuticos. Entretanto, a prevenção ao suic#dio demanda o engajamento e comprometimento dos diversos setores da sociedade, envolvendo ações integradas que possam efetivamente se traduzir em promoção de saúde mental.

Prevenir é promover a saúde mental, se precisar peça ajuda!

Fonte: veja.abril.com.br